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domingo, 14 de março de 2010

Táxi bom para cães e gatos

Carregar seu cão ou gato dentro do carro é um transtorno? Você forra o chão e os bancos com jornais para evitar “acidentes” durante o percurso? Ou entra em pânico só de pensar na quantidade de pelos que ficam grudados em todos os cantos do carro depois do passeio? Saiba que há solução para isso. Existem muitas empresas em Curitiba especializadas no transporte de animais de estimação. Elas fazem o serviço de leva-e-traz do veterinário, viagens nacionais e internacionais e até mesmo despacho dos animais em aeroportos. São os chamados táxi dogs.

Os veículos são adaptados e os motoristas não se importam com a sujeira que os bichanos podem fazer. “Os animais são colocados em caixas de transporte individuais. Tra­balhamos a qualquer hora do dia e da noite. Funciona como um táxi convencional, só que nossos clientes têm quatro patas”, diz Amarildo Aguine, proprietário da Pettáxi.

As empresas transportam todos os tipos de animais domésticos, desde cachorros e gatos até coelhos, tartarugas, hamsters, chinchilas e pássaros. Segundo Portes, é preciso ter amor pelos animais para ser um bom “pet taxista”. “É preciso ter jeitinho com os bi­­chos, tratar com carinho. Eu nunca levei uma mordida. Eles respeitam quando são respeitados.” A clientela aprova. “Os donos dos animais encaram o serviço como uma co­­modidade,” diz Aguine.

Viagens

A técnica contábil Elizabeth da Silva Petes enfrentou um problema quando decidiu se mudar para São Paulo. “Na época eu tinha seis cachorros e não queria deixá-los. Pesquisei na internet e descobri o serviço de táxi dog, que os levariam até lá. Foi um alívio saber que eles poderiam viajar com segurança. Quando voltei a Curitiba, um ano depois, eles retornaram também de táxi”. Ela gostou da ideia e passou a usar o serviço com frequencia. “Eu moro em Araucária e não existem muitas clínicas veterinárias por aqui, por isso sempre chamo o táxi dog.”

Durante as viagens longas são feitas paradas a cada duas horas, para que os bichinhos possam fazer suas necessidades e esticar as patas. “Eles não são alimentados durante a viagem, porque podem vomitar. Nun­­ca dopo os cães com remédios”, conta Gilson Portes, proprietário da Zooservice Transporte de Animais de Esti­mação. Quando a viagem dura mais de um dia, os passageiros ficam em hotéis especializados durante a noite. “Fazemos o roteiro da viagem e buscamos locais especializados para abrigar os animais durante a noite”, afirma Aguine.

O preço da corrida varia, mas, em média, são cobrados R$ 2 por quilômetro rodado. A hospedagem dos bichinhos e o serviço de despacho em aeroportos são cobrados à parte. A boa notícia é que não existe bandeira dois. “O tamanho do animal ou a quantidade de pelos não influência no valor da corrida. A base é a distância que percorremos e o valor do quilômetro é fixo,” explica Portes.

Segurança

Segundo a Prefeitura de Curitiba, não existe regulamentação para a prática de táxi dog, por ser uma atividade nova. Mas o Código Brasileiro de Trânsito (CBT) determina algumas regras para o transporte de animais. Eles nunca podem ser transportados à esquerda do motorista ou entre os braços e as pernas do mesmo, sob pena de multa, conforme o capitulo 15, artigo 235.

Serviço:

Zooservice – (41) 9972-4584.

Pettáxi – (41) 3286-7406 / (41) 8407-0586.

Fique de olho

Antes de contratar um serviço de táxi dog, preste atenção nestas dicas:

- A comodidade do animal e a segurança do motorista devem ser levadas em conta. Verifique se a empresa tem compartimentos para carregar os bichinhos. Se transportados soltos eles podem andar para baixo dos pedais do veículo e causar acidentes.

- As caixas de transporte devem ser imobilizadas, com amarras ou com o cinto de segurança, para evitar que o animal se assuste ou até se machuque com os movimentos do carro.

- Certifique-se de que o local de transporte tem boa ventilação. Temperaturas altas podem matar o animal.

- Pergunte se o carro da empresa tem um porta-malas grande o suficiente para abrigar o bichinho na parte interna do veículo.

- Certifique-se de que o animal não será dopado durante a viagem. Apenas médicos veterinários podem administrar medicamentos, porque alguns tranquilizantes podem ser perigosos.

Fonte: Ricardo Maia, médico veterinário conselheiro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná.

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