Bater pode traumatizar o cachorro e deixá-lo agressivo, além de condicioná-lo a obedecer pelo medo. Rosângela diz que para algumas raças que são mais temperamentais, como a lhasa apso ou shih tzu, a palmadinha pode fazer com que o cachorro morda o dono. De acordo com o professor de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e especialista em comportamento de animais, Paulo Parreira, se o dono educa por meio da agressão, o animal entende que para ele conseguir o que quer precisa agir do mesmo jeito. “Para educar, as palmadas não resolvem. É preferível que o dono fale em tom de voz firme e retire o animal do local em que fez algo errado”, diz.
O diretor educacional Anderson Scultz, dono do pit bull Jack, de 6 meses, começou a educá-lo pela palmada, mas depois de iniciar o adestramento com um profissional percebeu que essa não era a melhor forma de ensinar. “Quando ele ficava muito teimoso eu batia, de leve, é claro, mas não funcionava muito. Agora aprendi a usar o reforço positivo e está indo muito bem”, conta.
fonte: portal.rpc.com.br

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