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domingo, 13 de dezembro de 2009

Nada de palmadas

Substituir a palmadinha pelo petisco. Essa é a melhor maneira de educar os cães. Da mesma forma que hoje os psicólogos acreditam que a agressão física é coisa do passado na educação das crianças, veterinários e adestradores pensam de maneira semelhante em relação aos animais. Segundo a adestradora de cachorros Rosângela Schneider, que trabalha com isso há 23 anos, a agressão não deve ser usada para que o animal aprenda. “Existem outros métodos mais eficientes, como o que chamamos de reforço positivo. Cada vez que o animal faz algo correto, damos a ele um petisco”, explica.

Bater pode traumatizar o cachorro e deixá-lo agressivo, além de condicioná-lo a obedecer pelo medo. Rosângela diz que para algumas raças que são mais temperamentais, como a lhasa apso ou shih tzu, a palmadinha pode fazer com que o cachorro morda o dono. De acordo com o professor de Medicina Vete­ri­nária da Pontifícia Uni­ver­sidade Católica do Paraná (PUCPR) e especialista em comportamento de animais, Paulo Parreira, se o dono educa por meio da agressão, o animal entende que para ele conseguir o que quer precisa agir do mesmo jeito. “Para educar, as palmadas não resolvem. É preferível que o dono fale em tom de voz firme e retire o animal do local em que fez algo errado”, diz.

O diretor educacional Ander­son Scultz, dono do pit bull Jack, de 6 meses, começou a educá-lo pela palmada, mas depois de iniciar o adestramento com um profissional percebeu que essa não era a melhor forma de ensinar. “Quando ele ficava muito teimoso eu batia, de leve, é claro, mas não funcionava muito. Agora aprendi a usar o reforço positivo e está indo muito bem”, conta.

fonte: portal.rpc.com.br

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